"Os ritos secretos da Ordem do Lótus Negro são adaptações modernas dos antigos Cultos Turanianos da Ásia Central, testemunhas tardias da Tradição Boreal (tradição da qual se originou todas as outras) que teve inicialmente um centro sagrado no Hiperbóreo. É através dessa corrente mágica ancestral que recebemos o influxo vibratório de nossa raiz." Dharmagupta
As raízes Xamânicas e Mistéricas
da Ordem do Lótus Negro
A questão da sobrevivência de um sacerdotado magístico, secreto, cuja origem remonte a uma tradição oculta primordial é muito contestada pelos estudiosos e parece mergulhar nas sombras. Entretanto existe a fascinante história da migração ao Ocidente dos pré-históricos akádios, povo turaniano, que transmitiram a cultura asiática ao Mediterrâneo encontrando as civilizações assíria e babilônica que, por sua vez, influenciaram comunidades do outro lado do globo.
Não
podemos ignorar o fato de que os primeiros registros autênticos de uma religião
mágica de base xamânica podem datar de muito antes das primeiras dinastias
egípcias. Eles foram encontrados nos escritos akadianos, proto-caldeu, da
Babilônia. Estamos falando dos tabletes
bilíngues (akadiano-assírio) da Biblioteca do Rei Assurbanipal, de origem akádia e
provavelmente derivado dos ritos das tribos mongólicas da Ásia Central.
Os
tabletes são considerados um tesouro da tradição mágica e apesar de terem sido
redigidos apenas no século VII a.C datam praticamente dos primeiros dias da
chegada turaniana (mongólica) ao Mediterrâneo Oriental. Muitos dos assustadores
ritos taumatúrgicos, as formas akadianas (mongólicas) puras dessa religião,
ainda estão preservados nos tabletes Maqlu ("Ardentes") de coleções
como a de Assurbanipal, enquanto outras mostram a fusão de crenças semitas e
babilônicas.
Os primeiros xamãs ?
Os primeiros xamãs ?
A Ordem
do Lótus Negro mantém uma conexão espiritual (samaya em sânscrito) com a
corrente ancestral do Xamanismo Turaniano. É a esta corrente que pertencem as antigas religiões das tribos
mongóis de Genghis Khan e que por sua vez
influenciou a religião popular chinesa assim como as suas manifestações
complementares, o Taoísmo e o Confucionismo. Ela também deu origem ao
Shintoísmo japonês, o Xamanismo Siberiano e ao Bön, a religião pré-budista do
Tibete.
Costuma-se chamar-lhe também de “Xamanismo da Mongólia” embora as tribos Mongóis, Turcas, Khitans, Hun e Manchus foram, em sua maioria, descendentes dos turanianos da Ásia Setentrional ( ou Ásia do Norte) que através de migrações sucessivas foram se deslocando para o centro da Ásia.
Costuma-se chamar-lhe também de “Xamanismo da Mongólia” embora as tribos Mongóis, Turcas, Khitans, Hun e Manchus foram, em sua maioria, descendentes dos turanianos da Ásia Setentrional ( ou Ásia do Norte) que através de migrações sucessivas foram se deslocando para o centro da Ásia.
Existem
lendas que apontam que os povos turanianos surgiram no mítico Continente Hiperbóreo.
A Hiperbórea, em
seu sentido amplo, representava uma esfera desconhecida para além do Norte (daí a
palavra grega "hiper-boreas", literalmente o que está "além do
bóreas", o vento norte) o mundo do barbarismo e morada dos seres
infernais.
A Religião Pré-Histórica Turaniana
Analisando
o passado ante-iraniano e a mitologia finlandesa podemos reconhecer a existência de uma família
independente de religiões xamânicas que devem ser chamadas de turanianas,
religiões que não tinham outra crença que a Magia e procedentes de um antigo
culto panteísta da natureza de fundo demonológico.
Escreveu Maspero na sua historia antiga dos povos do oriente:
"O culto turaniano é com efeito uma verdadeira Magia em que os hinos a divindade tomavam mais ou menos a disposição de encantamentos e em que o sacerdote é menos sacerdote do que feiticeiro”.
Escreveu Maspero na sua historia antiga dos povos do oriente:
"O culto turaniano é com efeito uma verdadeira Magia em que os hinos a divindade tomavam mais ou menos a disposição de encantamentos e em que o sacerdote é menos sacerdote do que feiticeiro”.
As áreas
de difusão geográfica da religião
turaniana são vastas e incluem a população mongólica assim como as práticas
xamanísticas dos chineses, japoneses e outros povos do Extremo Oriente. A
religião mágica dos turanianos também influenciou os religiões do chamado Crescente Fértil, onde surgiram as primeiras civilizações (akádio-sumérios, babilônios, hititas, assírios, egípcios etc). A religião dos sacerdotes-magos do
Egito antigo foi influenciada principalmente através do intercâmbio comercial com os povos mesopotâmios.
Mais de
uma autoridade aceita que pode muito bem haver uma continuidade de tradição
transmitida entre os povos mongóis. Os mongóis (povo turaniano) deixaram traços
de sua raça, e cultura, nos esquimós do Ártico, que vivem em regiões da Sibéria, Alasca e Groenlândia. Existe também conexões entre o Xamanismo dos mongóis e dos Índios da Ámerica do Norte que apesar de apresentarem formas muito diferentes
das assumidas na Ásia mantém traços em comum com a corrente ancestral turaniana. Por outro lado, e conforme demonstram alguns historiadores, os
escandinavos pré-históricos herdaram das tribos nômades do Norte uma
considerável tradição mágica.
O Vôo Astral do Xamã em torno da Árvore do Mundo
"A evolução do homem é a evolução de sua consciência e a consciência não pode evoluir mecanicamente. A evolução do homem é a evolução de sua vontade e a vontade não pode evoluir involuntariamente. A evolução é a evolução de seu poder fazer e o poder fazer não pode ser o resultado do que acontece". Gurdjieff
O xamanismo tem sua origem na pré-história, quando nossos ancestrais buscavam meios de superar todas as dificuldades que a natureza impõe aqueles que buscam superar as limitações de seu meio ambiente.
Talvez a tradição xamânica mais antiga possa ter origem turaniana em algum lugar da Ásia Central. Se isso for verdade o xamanismo tal como o conhecemos são restos remanescentes de uma tradição religiosa outrora poderosa que durante muitas eras dominou a cultura humana em todo o globo. Existem evidências arqueológicas e antropológicas que ajudam a corroborar a tese de que desconhecidas raças humanas desenvolveram civilizações pré-históricas antes de 9.600 a.C, período que os arqueólogos chamam de "Paleolítico Superior" o que nos remete de volta a última Idade do Gelo.
Pode ser que a civilização turaniana tenha evoluído a partir de uma espécie do tipo Cro-Magnom ( população primitiva de Homo sapiens) que teria habitado a Ásia Central por milênios incontáveis e lá se desenvolvido ao longo das Eras Glaciais. Nessa região, naquele tempo benigna, fértil e de clima hospitaleiro, estando livre do lençol de gelo que cobria intermitentemente grande parte do Hemisfério Norte, floresceu uma cultura humana superior e nasceu uma Religião de Mistérios que atingiu níveis avançados de interpretação metafísica ainda em tempos pré-históricos.
Restos dessa sabedoria foram preservados entre xamãs uralo-altaico que vagavam entre a Mongólia e a Rússia. Eles mantinham uma tradição imemorial centrada na Árvore do Mundo ou coluna de luz que sinalizaria o eixo místico da Terra e o caminho da alma terrestre em direção às estrelas. Essa Árvore do Mundo ou Pilar do Mundo (Axis Mundi) mantêm a conexão entre o céu e o inferno, o alto e o baixo e entre todas as diferentes dimensões. Ao entrar em contato com a coluna central do mundo o xamã pode viajar a qualquer lugar da Terra ou para outras dimensões, ou ainda além do Sistema Solar. A “árvore” funcionaria então como um Portal por vários mundos celestiais, uma espinha que une todos os Reinos do menor para o maior com o mundo humano no centro. Ela também pode ser um Portal para que entidades de outros sistemas do espaço possam entrar na Esfera da Terra, pela mesma rota, trazendo consigo suas próprias influências espirituais.
É importante lembrar que alguns estudiosos das civilizações proto-históricas acreditam que o mais vetusto dos ramos turanianos surgiu na China. Entretanto os mongóis, chineses e outros povos antigos da Ásia são, ao que parece, descendentes dos turanianos da Ásia Central. Essa questão da sobrevivência de linhagens de espécies humanas diferentes da nossa, Homo sapiens, sempre existiu. Parece que a maioria simplesmente foi extinta enquanto outras perduraram por períodos maiores do que a ciência suspeitava e deixaram um legado no DNA de nossa espécie. Existem evidências de crânios em formato moderno muito antes do surgimento do Homo sapiens do qual descendemos. Evidências tão antigas e distantes no tempo que chegam a datar de 100.000 a.C.
Outra descoberta recente comprova a existência de restos uma nova espécie de homem pré-histórico, até agora desconhecida, que viveu no Sudoeste da China até o final da Era do Gelo. Esse estranho grupo de pessoas poderiam ser tipos híbridos surgidos a partir do cruzamento entre Neandertais com Homo sapiens ou mesmo representantes "puros" dos asiáticos antes da migração moderna dos Homo sapiens vindo da África para a Ásia. Também poderiam descender das tribos de humanos modernos desconhecidos até agora.
O Vôo Astral do Xamã em torno da Árvore do Mundo
"A evolução do homem é a evolução de sua consciência e a consciência não pode evoluir mecanicamente. A evolução do homem é a evolução de sua vontade e a vontade não pode evoluir involuntariamente. A evolução é a evolução de seu poder fazer e o poder fazer não pode ser o resultado do que acontece". Gurdjieff
O xamanismo tem sua origem na pré-história, quando nossos ancestrais buscavam meios de superar todas as dificuldades que a natureza impõe aqueles que buscam superar as limitações de seu meio ambiente.
Talvez a tradição xamânica mais antiga possa ter origem turaniana em algum lugar da Ásia Central. Se isso for verdade o xamanismo tal como o conhecemos são restos remanescentes de uma tradição religiosa outrora poderosa que durante muitas eras dominou a cultura humana em todo o globo. Existem evidências arqueológicas e antropológicas que ajudam a corroborar a tese de que desconhecidas raças humanas desenvolveram civilizações pré-históricas antes de 9.600 a.C, período que os arqueólogos chamam de "Paleolítico Superior" o que nos remete de volta a última Idade do Gelo.
Pode ser que a civilização turaniana tenha evoluído a partir de uma espécie do tipo Cro-Magnom ( população primitiva de Homo sapiens) que teria habitado a Ásia Central por milênios incontáveis e lá se desenvolvido ao longo das Eras Glaciais. Nessa região, naquele tempo benigna, fértil e de clima hospitaleiro, estando livre do lençol de gelo que cobria intermitentemente grande parte do Hemisfério Norte, floresceu uma cultura humana superior e nasceu uma Religião de Mistérios que atingiu níveis avançados de interpretação metafísica ainda em tempos pré-históricos.
Restos dessa sabedoria foram preservados entre xamãs uralo-altaico que vagavam entre a Mongólia e a Rússia. Eles mantinham uma tradição imemorial centrada na Árvore do Mundo ou coluna de luz que sinalizaria o eixo místico da Terra e o caminho da alma terrestre em direção às estrelas. Essa Árvore do Mundo ou Pilar do Mundo (Axis Mundi) mantêm a conexão entre o céu e o inferno, o alto e o baixo e entre todas as diferentes dimensões. Ao entrar em contato com a coluna central do mundo o xamã pode viajar a qualquer lugar da Terra ou para outras dimensões, ou ainda além do Sistema Solar. A “árvore” funcionaria então como um Portal por vários mundos celestiais, uma espinha que une todos os Reinos do menor para o maior com o mundo humano no centro. Ela também pode ser um Portal para que entidades de outros sistemas do espaço possam entrar na Esfera da Terra, pela mesma rota, trazendo consigo suas próprias influências espirituais.
O
simbolismo da Árvore do Mundo como uma coluna ou pilar que liga a parte
superior e os mundos inferiores é encontrado em diferentes culturas o que
sugere os fundamentos de uma Tradição Primordial que uma vez serviu de base
para todas as religiões em um passado remoto. Existe por exemplo Yggdrasil, a
árvore gigantesca da mitologia nórdica, que é o eixo da terra e cujo tronco se
dividiam os nove mundos. Também na Índia a Montanha Meru e a Montanha Kailash
no Tibet são consideradas as Axis Mundi, o ponto mais próximo onde a Terra e o
Céu se unem e uma comunicação direta e limpa toma lugar. Existem vários
outros exemplos onde diferentes culturas representam a axis mundi na
forma de uma montanha, uma árvore, uma coluna de fogo, escadaria, uma torre etc.
Uma Tradição Iniciática Antediluviana ?
É importante lembrar que alguns estudiosos das civilizações proto-históricas acreditam que o mais vetusto dos ramos turanianos surgiu na China. Entretanto os mongóis, chineses e outros povos antigos da Ásia são, ao que parece, descendentes dos turanianos da Ásia Central. Essa questão da sobrevivência de linhagens de espécies humanas diferentes da nossa, Homo sapiens, sempre existiu. Parece que a maioria simplesmente foi extinta enquanto outras perduraram por períodos maiores do que a ciência suspeitava e deixaram um legado no DNA de nossa espécie. Existem evidências de crânios em formato moderno muito antes do surgimento do Homo sapiens do qual descendemos. Evidências tão antigas e distantes no tempo que chegam a datar de 100.000 a.C.
Outra descoberta recente comprova a existência de restos uma nova espécie de homem pré-histórico, até agora desconhecida, que viveu no Sudoeste da China até o final da Era do Gelo. Esse estranho grupo de pessoas poderiam ser tipos híbridos surgidos a partir do cruzamento entre Neandertais com Homo sapiens ou mesmo representantes "puros" dos asiáticos antes da migração moderna dos Homo sapiens vindo da África para a Ásia. Também poderiam descender das tribos de humanos modernos desconhecidos até agora.
Uma herança Atlante?
Existe outra teoria que considera os turanianos como a quarta sub-raça atlante, uma raça "amarela" e não "vermelha" como suas predecessoras. Isso sugere que as tribos nômades da Turânia são da descendência de atlantes e existem aqueles que os ligam com os akades da Ásia Ocidental, desalojados pelos semitas das terras da Mesopotâmia. Algumas lendas afirmam que após o afundamento da Atlântida ocorreu um deslocamento civilizatório para o continente Hiperbóreo, onde atualmente é o Pólo Norte. É interessante notar que para alguns estudiosos de civilizações desaparecidas a Atlântida data de pelo menos de 100.000 a.C, então constituindo não uma ilha e sim um imenso continente que se estendia desde a Groelândia até o Norte do Brasil.
Posteriormente, o continente Hiperbóreo começou a sofrer um processo intenso de resfriamento, que tornou toda a região hostil à vida humana, obrigando os atlantes a emigrarem em massa para suas colônias turanianas na Ásia Central.
Houve então o acasalamento dos sobreviventes atlantes com as tribos turanianas de raça amarela que habitavam essa região. Com o passar dos séculos os bárbaros atlantes-turanianos acabaram se fixando na China, no Japão e Coreia. Segundo Blavastkhy o chinês do interior, atualmente, seria o tipo que mais se aproxima do deles.
Existe outra teoria que considera os turanianos como a quarta sub-raça atlante, uma raça "amarela" e não "vermelha" como suas predecessoras. Isso sugere que as tribos nômades da Turânia são da descendência de atlantes e existem aqueles que os ligam com os akades da Ásia Ocidental, desalojados pelos semitas das terras da Mesopotâmia. Algumas lendas afirmam que após o afundamento da Atlântida ocorreu um deslocamento civilizatório para o continente Hiperbóreo, onde atualmente é o Pólo Norte. É interessante notar que para alguns estudiosos de civilizações desaparecidas a Atlântida data de pelo menos de 100.000 a.C, então constituindo não uma ilha e sim um imenso continente que se estendia desde a Groelândia até o Norte do Brasil.
Posteriormente, o continente Hiperbóreo começou a sofrer um processo intenso de resfriamento, que tornou toda a região hostil à vida humana, obrigando os atlantes a emigrarem em massa para suas colônias turanianas na Ásia Central.
Houve então o acasalamento dos sobreviventes atlantes com as tribos turanianas de raça amarela que habitavam essa região. Com o passar dos séculos os bárbaros atlantes-turanianos acabaram se fixando na China, no Japão e Coreia. Segundo Blavastkhy o chinês do interior, atualmente, seria o tipo que mais se aproxima do deles.
Outras
tribos turanianas desceram pela Ásia e transpuseram uma espécie de ponte móvel
de gelo, no estreito de Bering, que ligava a Ásia ao atual Alasca. Daí, sempre
fugindo do frio e em busca de melhores terras, se estenderam por boa parte da
América do Norte e do Sul.
O Paraíso Hiperbórico e a Inversão Geomagnética
O Paraíso Hiperbórico e a Inversão Geomagnética
Alguns
ocultistas postulam que Hiperbórea talvez fosse o Jardim do Éden original, o
ponto onde o plano terrestre e o plano celeste se encontrariam.
O
ocultismo teosófico ensina que a Hiperbórea foi habitada pelos últimos
remanescentes de uma raça não-humana que precedeu a nossa e que se convencionou
a chamar "a raça das sombras" (Pritis Lunares da Doutrina Secreta de
Helena Petrona Blavatsky, HPB). Por ser uma raça de Seres Etéreos não deixou
marcas e nem vestígios no Plano Físico.
Já para
os gregos antigos os Hiperbóreos eram um povo que teria florescido na parte
mais setentrional (norte) da Terra. Isso aconteceu a milhares de anos, em um
tempo quando essa região era adequada para a habitação humana, e os pólos norte
e sul se localizavam em outra região do planeta.
Hoje em
dia "Religiões Hiperbóreas" é um termo relativo que abraça um
conjunto de práticas místicas que não tem origem em religiões com raízes nas
Mitologias Arianas (que incluem o hinduísmo, o budismo e a extinta religião
greco-romana) e nem nas religiões derivadas dos Monoteísmos Semíticos (que compreendem
o judaísmo, o cristianismo e o islamismo).
Muitas
sociedades ocultistas modernas adotam o ponto de vista que as tradições derivadas dos Xamanismos
Hiperbóreos remontam a mais antiga gnosis (conhecimento) transmitidos pelos
seres luminosos (deuses, elohim) a uma original raça troncal dos seres humanos há cerca de 5O mil anos e cuja civilização perdurou até a "inversão dos pólos" que teria ocorrido no fim da última Idade do
Gelo, por volta de 12 mil a.C.
Foi nessa
época que ocorreu o último cataclisma magnético que inclinou o Eixo da Terra e
teria levado ao afundamento de Atlântida, no evento conhecido como "o Dilúvio da
Bíblia".
Os
estudos dos linguistas e etnógrafos demonstram claramente que a magia
constituía o fundo dos mistérios iniciáticos praticados pelas sociedades
secretas da Ásia primitiva.
A
canalização de informações dos Registros Akáshicos aliadas a descoberta
arqueológicas indicam que religiões mágico-turanianas baseavam-se na invocação
dos espíritos da natureza (devas) e na crença da imortalidade das almas. Seus
rituais incluiam fenômenos mediúnicos familiares aos espíritas do ocidente tais
como incorporação e exorcismos. Também os ritos de evocação e amarração de
djins ou gênios (sejam benéficos ou maléficos) semelhantes a Magia Judaica das
"Clavículas de Salomão" podem ser reconhecidas. Isso provavelmente
decorre do fato que a magia dos judeus (um povo semita) é uma herança da
cultura babilônica entre outros povos Mesopotâmicos. Uma parte bastante grande
dessa herança mágica parece vir dos mongóis turanianos e akádios que precederam
os assírios naquela região.
Provavelmente
os adeptos turanianos adotassem
processos comuns a todo xamanismo tais como o teriantropismo (habilidade
de projetar a consciência em formas animais) para exploração das dimensões
astrais e contato com entidades não-humanas. Eles, sem dúvida, tinham a
capacidade de projetar sombras de seu duplo astral e podiam
materializá-los com o poder da vontade. Aliás, esse é um processo relacionado a
Velha Magia pois os primeiros feiticeiros foram aqueles que conseguiram evocar
seus atavismos pré-civilizados, ou lembranças selvagens, e vivificá-los com o
uso de seu poder místico.
Para entrar em comunicação com o mundo espiritual o xamã deve primeiro encontrar-se com os espíritos no astral e assimilar deles sua natureza. Enriquecido, então, por eles, com abundante provisão de essência espiritual ele oferece aos espíritos parte de sua natureza física, seu magnetismo vital animal, para colocá-los desta maneira em condições de poderem se manifestar, algumas vezes de forma semi-objetiva, da qual carecem. Esse processo de mudança temporal de naturezas é o que chamamos de Teurgia.
É verdade
que na Ásia também surgiram diversos cultos místicos ligados a lenda de
Shamballa, a cidade invisível das areias de Gobi, governada pelo Rei do Mundo,
guardada pelos terríveis gênios djins (criadores de miragens). Dizem os
teósofos que Shamballa era a "morada dos deuses" (ou dos mestres
ascensos) e foi habitada pelos últimos remanescentes de uma raça que precedeu a
nossa. Essa cidade teria sido o farol e o coração da Fraternidade Branca na
Terra e se tornou a capital de um imenso império que compreendia o
conjunto da Ásia Oriental e Central.
Shamballa, a
Cidade dos Filhos de Deus, teria alcançado seu apogeu no final do Pleistoceno (cerca de 45.000 anos
atrás).
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