sábado, 9 de abril de 2016

Manifesto da Ordem do Lótus Negro


A O.L.N (Ordem do Lotus Negro) é uma confraria (irmandade) ocultista e gnóstica que tem por finalidade a transformação do indivíduo através de práticas ritualísticas, meditativas e energéticas.

A ordem trabalha a via operativa ou teúrgica através da chamada Alta Magia combinando elementos da tradição oculta ocidental e oriental.

A ordem também mantém uma sessão de ensinamentos exotéricos/públicos conhecida como Sociedade Yamabushi onde práticas de Yoga, Seitai, Reiki e Kempo (Arte Marcial) são transmitidos livremente.


A O.L.N não é uma fraternidade ocultista na acepção comum. Nosso objetivo é proporcionar um veículo para que grupos e pessoas se reúnam para realizarem práticas de Alta Magia e celebrar os festivais místicos da ordem. A teologia mística da O.L.N. não segue um livro sagrado e nem possui dogmas centrais, no sentido de «verdades absolutas», apenas normas místicas e diretrizes gerais que fundamentam os princípios filosóficos e espirituais de seus membros.    

Os Mistérios Ocultistas da ordem são praticados em seu Santuário Teúrgico onde celebramos a Missa do Santo Graal ( Igreja da Ordem de Melchizedek)  além dos Rituais Magísticos e Festivais dos Equinócios e Solstícios.

Os alunos interessados no sacerdócio da O.L.N  precisam ter concluído o Curso de Formação em Alta Magia do Lotus Negro, cuja duração é cerca de 02 anos.  O curso é realizado à distância através de uma plataforma virtual e é dividido em módulos de aprendizagem.

Após esse período de treinamento ocultista o aluno pode, se desejar, requerer sua admissão na ordem. Se o conselho da ordem aceitar o pedido ( é realizado um pleito de admissão) o aluno é convidado a ser formalmente iniciado e participar do círculo interno. A partir do momento que o aluno é iniciado ele recebe o grau de “Aprendiz” e torna-se mais um “irmão” e membro efetivo da ordem.  Ele conquista o direito de receber um tipo de treinamento mais orientado às suas necessidades, além de livre acesso a materiais secretos. Ele também passa a participar dos cerimoniais e reuniões fechadas da ordem.


Um sacerdote/isa da O.L.N. busca sempre desenvolver seus centros psíquicos superiores afim de se transformar em um Tulku, um canal vivo que processa/canaliza informações dos Planos Interiores do Universo ou de Entidades Superiores Não-Físicas. Por esse motivo nós da O.L.N. não buscamos adeptos ou seguidores. Somos uma Irmandade Ocultista que precisa de qualidade e não de quantidade de pessoas para formar nosso corpo sacerdotal. Por conseguinte, a ordem não é uma organização aberta a membros que se inscrevem e pagam uma taxa mensal. O programa da ordem para atrair candidatos ao sacerdócio estabelece que as pessoas devem ser convidadas, e isso só ocorre após um período de preparação e admissão a ordem.


Graus do Círculo Interno

Existem apenas três graus: Aprendiz, Servidor e Sacerdote.


Os graus iniciáticos da O.L.N não são apenas simbólicos, eles representam níveis reais de competência espiritual e magística. Todos os segredos ou mistérios são considerados gupta-vidyâ (conhecimento secreto ou oculto) e são transmitidas dentro do sistema parampara, o que define uma tradicional sucessão de mestres e alunos onde o conhecimento é passado (sem ser diluído) através de iniciações esotéricas e transmissão oral.

Quando atinge o grau de sacerdote o iniciado torna-se um Archote, um canal-vivo para o afluxo do akasha shambaliano. Ele (ou  Ela) aprende a estabelecer uma ligação telepática com a consciência iniciática dos mestres de nossa tradição, e receber deles inspiração e orientação.

Como sacerdote ele recebe o título honorífico de Ptáh ou Epoptae dos Iluminati. 

No Laboratório do Espírito Santo ou Terceiro Logos (Mãe Kundalini) o sacerdote realiza a divina alquimia do Demiurgo, do Ptáh dos egípcios, do Vulcano da mitologia greco-romana, que é a base de nosso universo material.

Como um Ptáh o sacerdote é um verdadeiro Demiurgo criador de planos e universos mágicos, ele domina a Teurgia do Fogo Criador sendo capaz de moldar a plasticidade da luz astral e precipitar mudanças (magia) na realidade ordinária. 


Filosofia Mística da O.L.N

A iniciado da O.L.N esforça-se para estabelecer uma conexão com seu Eu superior chamado na Índia de Bhavajananda ou Adi-Buddha, a raiz da Iluminação. Somente ancorando a sabedoria do seu Eu Superior o iniciado pode estabelecer um elo invisível com seres espirituais de Alta Hierarquia, para depois exercer domínio e comandar  as entidades inferiores em proveito de seus objetivos. Entretanto o iniciado deve ter em mente o contato com uma Força ou Ser de Alta Hierarquia, se torna muito difícil sem um esforço orientado nesse sentido. O que normalmente ocorre, é que ele acaba contatando “Mensageiros” numa certa escala dessa Hierarquia, forças e entidades que apresentam frequências vibratórias muito parecidas com seu nível espiritual. Daí a necessidade do iniciado aumentar o estado vibracional de seu Ser e não se deixar levar por emoções e pensamentos negativos.


Nas práticas esotéricas da O.L.N o contato com seres do Mundo Espiritual (Reikai) tem como objetivo obter elevação da consciência, proteção espiritual, prosperidade e abertura de caminhos. Sem ajuda dos Seres de Luz (guias, arcanjos, deidades) a alma humana se joga e se perde nos planos do Sansara, os reinos de consciência astral e visões enganosas, que todos têm que percorrer, sem perder-se em ilusões, antes de “retornar” à Fonte de toda Luz, o Vazio (Sunya) representado em nossa tradição como Narayana,  a manifestação da Consciência Diretora do Universo. Por outro lado, tais forças ou entidades não são encontradas fora do ser humano, assim como o homem e o universo, o micro e o macrocosmo, são Um e aspectos de si mesmo.  

A Fraternidade Branca 

Nós seguimos o "caminho antigo" que nos foi transmitido por nossos irmãos ancestrais (Mestres e Guias) nós os chamamos de "Guardiões da Tradição" mas em outros tempos Eles também ficaram conhecidos como os Sentinelas, os Imortais, os Vigias, os Filhos de Set e mais recentemente como Mestres Ascensos. Todos fazem parte da Hierarquia de Mestres da Grande Fraternidade Branca (que no presente não está manifestada sobre a Terra), constituída, em parte, daquelas almas altamente desenvolvidas que atingiram aquele estágio do caminho da evolução espiritual que lhes confere a qualidade de membros do Governo Oculto do Mundo.

Iluminismo Gnóstico

A Ordem do Lótus Negro se foca em uma linhagem de iniciação sacerdotal «sampradāya» que confere a seus membros a conexão com a Alta Hierarquia Oculta ao qual estamos ligados. Estamos falando da Egrégora Oculta da O.L.N, um engenho de Alta Magia localizado no plano etéreo. Quando o individuo é iniciado na ordem ele inicia um processo de «samādhi» que é a expansão gradativa da percepção da Consciência. É um processo iluminista, totalmente interior, mas que repercute na vida exterior do iniciado de forma decisiva. 


Essa «expansão da consciência» ou, melhor dizendo: aumento da percepção de nosso verdadeiro Eu, de nós mesmos, é sempre acompanhada do despertar da kundalinī, a energia primordial, que se encontra dormente na base da coluna. A conexão com a corrente astral da ordem facilita o despertar espiritual do aspirante, pois ele passa a ser protegido pelos Guardiões e Ferozes Lokapalas do Samprad­aya ou linhagem de iniciação.


Talvez seja oportuno observar que o samadhi (iluminação mística) é realizado em e através do chakra supremo chamado sahasrara que se encontra no topo do crânio. A Tradição do Lótus Negro ensina que esse centro está em relação com a consciência da energia de Shambala, o mais alto lugar sagrado em nosso planeta onde se encontra aquilo que denominamos "Tradição Primordial".

sexta-feira, 25 de março de 2016

Aspectos Práticos do Ocultismo


O objetivo primeiro da Ordem do Lótus Negro é revitalizar a antiga tradição akádio-turaniana. Nos ensinamentos de Dharmagupta (Helio Monteiro), Sumo Sacerdote e Grão Mestre da O.L.N, essa corrente secreta está na base da lenda de Shamballa que é encontrada por toda a Europa Oriental e Ásia. Na Rússia essa terra era conhecida como Belovadeyo, na religião pré-budista Bön seu nome é Olmolungring, e no mundo ocidental Shangri-lá, o paraíso terrestre oculto. Muitos autores a identificam com a Hiperbórea dos antigos gregos, e um expedição por terra para encontrá-la pode ter ocorrido por volta de 600. a.C. Muito mais tarde, Christian Rosenkreuz, tradicionalmente aceito como o fundador do Movimento Rosa-Cruz,  afirmou ter chegado a um lugar chamado Dankar, que seria perto ou mesmo dentro de Shamballa, onde ele teria recebido conhecimentos secretos que transmitiu a seus iniciados. 

A Fórmula de Sophia 


Os iniciados da O.LN são orientados a trabalhar mágico-gnósticamente com o influxo do akasha-shambaliano através da invocação das energias, magicamente dirigidas, da polarização sexual. Esse método de trabalho ocultista é conhecido como "Fórmula de Sophia" e constitui-se como um dos mais importantes e que tem nessa Idade Negra (Kali Yuga), produzido os melhores resultados. Ele auxilia no tráfego consciente com Entidades dos Planos Interiores principalmente no contato telepático com os Mestres Ascensos  (Nirmanakayas) que estão, seja como for, sem corpos mais inferiores do que a Mente Causal, o veículo da Alma Imortal. Ao longo da história da humanidade diversas entidades espirituais procuraram interagir psiquicamente com determinados sensitivos e isso sempre aconteceu com certa normalidade. Muitos seres humanos que desencarnaram e que passaram para a quarta dimensão nos visitam e tentam se comunicar conosco. Também muitos dos tripulantes dessas naves que as pessoas chamam de discos voadores vêm, na verdade, da quarta dimensão, de uma outra humanidade, de outro universo dentro deste, como de outros sistemas solares. O leitor não deve se surpreender com isso pois o nosso Universo, em sua Totalidade, é apenas o Plano Físico de um sistema de Sete Universos. Aliás, a ideia que vivemos em um "multiverso" composto por um número infinito de Universos Paralelos, tem sido, por muitos anos, considerada uma possibilidade científica.  

Entretanto a ancoragem de uma entidade espiritual* de Alta Hierarquia na esfera de vida humana requer um ambiente adequado e conhecimentos precisos. A presença de Adeptos de outros planetas de nosso sistema solar ou até de uma Transcendente Entidade Cósmica, além da visão dos mais elevados Adeptos Planetários é um acontecimento especial mas não tão incomum. As regras da evocação cerimonial podem ser aplicadas tanto aos Espíritos Planetários quando aos Espíritos dos Elementos ou Elementais desde que se observe a diferença -imensa- entre os dois. 

Para  o mago fazer com que as forças espirituais “desçam” através dos planos até sua manifestação fenomenal precisamos conhecer os segredos da passagem de um plano a outro, e criar condutores fluídico-magnéticos para o assentamento ou manifestação dessas energias. Para os membros da O.L.N o melhor condutor natural é o organismo humano, magicamente polarizado, através dos ritos secretos de Magia Cerimonial. Quando se produz a união mística entre o masculino (elétrico-positivo) e o feminino (magnético-negativo), abre-se um portal dimensional através do qual forças e entidades são atraídas à manifestação. Esse tipo de operação dispensa o excesso de parafernália e complexidades da Magia Cerimonial: os instrumentos de arte, os mantos e vestimentas, as fumigações constantes e a repetição de mantras e preces. Uma regra básica da Fórmula de Sophia reza que quando há polaridade de sexos num templo, a sacerdotisa traz o poder para dentro e o sacerdote o dirige. O sacerdote representa a corrente positiva-solar da Vontade e a sacerdotisa a corrente negativa-lunar da Imaginação.  

O intercurso consciente com espíritos siderais de Hierarquia Superior traz como consequência o paulatino despertar das faculdades psíquicas (siddhis) no homem, além da expansão e aprofundamento da consciência em outras dimensões de existência. Aliás, esse é um dos benefícios da Alta Magia, promover no homem a reintegração de seus poderes originais perdidos. 


O Trabalho com as Forças Tátwicas ou Elementais

Existe na  Corrente Astral do Lótus Negro certos tipos de guardiões das direções cardeais chamados Lokapalas. Esses seres não-fisicos atuam como condutores para forças naturais desconhecidas que os ocultistas, de maneira genérica, chamam de elementais ou energias etéricas da natureza (Tatwas). Tudo que acontece no Universo (mudanças das estações, negócios financeiros, saúde e relacionamentos amorosos ou comerciais etc. são regidos e influenciado pelas "marés tatwicas", as correntes elementais. Aqui também chegamos a teoria do mana-tatwa: a crença em que existe uma força sobrenatural que permeia a atmosfera e que é personificada como uma força dentro de todos os homens ( “ki” no Japão, “chi” na China). Algumas das práticas energéticas e cerimoniais do Lótus Negro tratam da influência dionisíaca ou elemental sobre os iniciados e ensina o mecanismo interior por meio do qual surge o despertar da Kundalini, a energia primordial que se encontra dormente na base da espinha,  pelo  contato com as forças elementais.  

Seja como for essas forças podem ser devidamente investigadas, compreendidas e no devido tempo dominadas pois se o iniciado deseja vencer na vida, tanto interna como externa, ele deve conhecer as  leis vibratórias e aplicá-las em seu dia a dia.

Todo adepto digno desse nome sabe como utilizar, de forma sábia e alquímica, as forças elementais e através dela obter saúde, elevação da consciência, proteção e prosperidade. É importante ressaltar que a palavra "elemental" não significa apenas as entidades dos Quatro Elementos, mas designa também outras entidades de dimensões além do espaço-tempo. De fato o conhecimento dos elementais (energias personificadas da natureza) e das regras que tratam do relacionamento do mundo humano com o elemental é um requisito essencial quando se trata de ocultismo prático.  

Outro objetivo, igualmente importante, é conduzir o iniciado ao despertar de seu Mestre Interior chamado na Índia de Bhavajananda ou Adi-Buddha, a raiz da Iluminação. Sem uma  conexão espiritual com os Seres de Luz, que o Mestre Interior representa, torna-se muito difícil o iniciado trabalhar com os Reinos Elementais e, consequentemente, obter acesso impune ao plano astral que é o plano de controle para o grande reservatório de energia vital universal, e quando obtemos o direito de entrada no plano astral também ganhamos acesso e o controle dos sub-planos etéricos da Natureza. "Destes subplanos, provém às forças vitais dos organismos físicos, e o contato com esses grandes reservatórios naturais de força é que dá a qualidade magnética peculiar tão evidente nos homens e mulheres que tem contatos elementais". (Dion Fortune)

Entidade -
a palavra "entidade" é muito utilizada no ocultismo. ela resume a essência de um ser ou princípio que garante sua coesão e sua consciência de existir. Existem entidades de diversos tipos e graus de inteligência os planos interiores. Na Natureza, sob forma invisível,  vivem sem dúvida entidades sem corpo, fadas, shedins (elementais), kamarajas (encantados), demônios etc. Fala-se também de entidades coletivas e nos planos superiores existem grandes Entidades Cósmicas chamadas Arcanjos ou Dhyan-Choans etc.

Nirmanakayas - seres muito evoluídos que estão temporariamente no astral em serviço ou missão. Em geral é um espírito superior que, ao invés de seguir a sua evolução em outros planos superiores, permanece no Plano Astral para ajudar a humanidade a progredir, por meio de comunicações com esse plano, por intermédio de um médium ou de Adeptos (mestres) ou Instrutores.

segunda-feira, 21 de março de 2016

Confraria dos Templários de Shamballa


A O.L.N também recebe o nome de "Confraria dos Templários de Shamballa" pois seus iniciados buscam entrar em sintonia com uma dimensão espacial conhecida  como  Shamballa.  

Lendas trans-himalaicas nos dão conta que Shamballa é uma cidade invisível ancorada no plano etérico superior, acima do deserto de Gobi.  Shamballa foi a  primeira manifestação da Fraternidade Branca na Terra e se tornou a capital de um imenso império que compreendia o conjunto da Ásia Oriental e Central. 


Shamballa teve seu apogeu 45.000 a.C e durou até o último período glacial (entre 12 e 16 mil anos atrás). Shamballa, a Mônada de nossa Terra, "o lugar onde a Vontade de Deus é conhecida", foi abandonado no plano físico mas não no plano etérico, onde continuam a trabalhar as mais Altas Potências do nosso sistema solar.

Shamballa a "cidade dos deuses" (ou dos mestres ascensos), foi habitada pelos últimos remanescentes de uma raça humana que precedeu a nossa. Foram estes Mestres que ensinaram a mais antiga gnosis aos discípulos humanos, ainda nos tempos pré-históricos.  

Em outras palavras podemos dizer que Shamballa é um Reino Oculto ou centro de energias altamente evolutivas na Ásia Central. 

Ela é a origem de todas as nossas religiões e da Tradição Primordial. A Tradição Primordial compreende todos os ramos/divisões/segmentos da Sabedoria Universal planetária num mesmo corpo de conhecimento e numa mesma sabedoria coletiva. 

Os Mestres de Shamballa

Alguns dos Mestres Ocultos de Shamballa, e suas falanges espirituais que operam na linha Excelsa dos Magos Brancos do Oriente, trabalham diretamente conosco, principalmente, através de duas outras ordens puramente espirituais: A Ordem de Melchizedek (Trabalhos de LVX) e a Ordem de Prometheus (Trabalhos de NOX). 

Os Mestres de Shambala são seres espiritualmente avançados que formam a fraternidade hierárquica de Adeptos Imortais que circunda o Meru e é aí mantida por uma influência infinitamente sábia e santa que trabalha pela evolução da Terra e de sua humanidade. 

Para nós Shamballa simboliza a consciência coletiva dos mestres superiores ascensos sendo também um sinônimo de "Caminho do Guerreiro" e está relacionada com a tradição marcial do samurai japonês, dos povos ameríndios, dos astecas e também com os ideais dos cavaleiros templários e a busca do Santo Grall, uma referência à esmeralda na testa de Lúcifer que representava a visão iluminada ou seu Terceiro Olho.

Acredita-se que Shamballa foi a primeira Escola de Mistérios que os Deuses ou Seres de Luz inauguraram no Plano Físico ainda na época lemuriana. O objetivo dessa escola ou Ordem  Iniciática era dar condições para que um grupo de Adeptos pudesse encarnar para velar os destinos e as necessidades da futura humanidade, que apenas começara a acordar. 

Esses grandes espíritos encarnaram nos espécimes humanos mais avançados da raça lemuriana e seus descendentes deram origem a uma raça de gigantes híbridos, parte humano e parte angelical, que formariam a linhagem dos Reis Divinos ou Rishis. 

Muitos ocultistas modernos afirmam que Shamballa teve sua primeira localização no centro da América do Sul e essa escola mãe foi, muitos séculos depois, chamada de Grande Fraternidade Branca. Esse primeiro posto avançado recebeu diversos nomes mas para nós será o "Templo Y.." Ele foi ancorado no plano físico para Hierarquia dos Mestres trabalhar sobre a Terra. Muito mais tarde essa Escola de Mistérios (o Templo de Y...), atualmente ainda sob a direção dos Senhores da Luz de Shamballa,  deu nascimento as instituições Maya, onde seria praticada a adoração de um Deus Único, simbolizado pelo Sol como fonte de vida e luz. Uma segunda escola foi transladada à cerca de 12.000 para a Ásia Central e os Adeptos do Sul da Índia e do Himalaia são seus representantes. 

quarta-feira, 9 de março de 2016

A Tradição da Magia Oriental



"Os ritos secretos da Ordem do Lótus Negro são adaptações modernas dos antigos Cultos Turanianos da Ásia Central, testemunhas tardias da Tradição Boreal (tradição da qual se originou todas as outras) que teve inicialmente um centro sagrado no Hiperbóreo. É através dessa corrente mágica ancestral que recebemos o influxo vibratório de nossa raiz."      Dharmagupta


As raízes Xamânicas e Mistéricas 
da Ordem do Lótus Negro


A questão da sobrevivência de um sacerdotado magístico, secreto,  cuja origem remonte a uma tradição oculta primordial é muito contestada pelos estudiosos e parece mergulhar nas sombras. Entretanto existe a fascinante história da migração ao Ocidente dos pré-históricos akádios, povo turaniano, que transmitiram a cultura asiática ao Mediterrâneo encontrando as civilizações assíria e babilônica que, por sua vez, influenciaram comunidades do outro lado do globo.

Não podemos ignorar o fato de que os primeiros registros autênticos de uma religião mágica de base xamânica podem datar de muito antes das primeiras dinastias egípcias. Eles foram encontrados nos escritos akadianos, proto-caldeu, da Babilônia. Estamos falando dos  tabletes bilíngues (akadiano-assírio) da Biblioteca do Rei Assurbanipal, de origem akádia e provavelmente derivado dos ritos das tribos mongólicas da Ásia Central.

Os tabletes são considerados um tesouro da tradição mágica e apesar de terem sido redigidos apenas no século VII a.C datam praticamente dos primeiros dias da chegada turaniana (mongólica) ao Mediterrâneo Oriental. Muitos dos assustadores ritos taumatúrgicos, as formas akadianas (mongólicas) puras dessa religião, ainda estão preservados nos tabletes Maqlu ("Ardentes") de coleções como a de Assurbanipal, enquanto outras mostram a fusão de crenças semitas e babilônicas.
 
Os primeiros xamãs ?


A Ordem do Lótus Negro mantém uma conexão espiritual (samaya em sânscrito) com a corrente ancestral do Xamanismo Turaniano. É a esta corrente  que pertencem as antigas religiões das tribos mongóis de Genghis Khan e que por sua vez  influenciou a religião popular chinesa assim como as suas manifestações complementares, o Taoísmo e o Confucionismo. Ela também deu origem ao Shintoísmo japonês, o Xamanismo Siberiano e ao Bön, a religião pré-budista do Tibete.

Costuma-se chamar-lhe também de “Xamanismo da Mongólia” embora as tribos Mongóis, Turcas, Khitans, Hun e Manchus foram, em sua maioria, descendentes dos turanianos da Ásia Setentrional ( ou Ásia do Norte) que através de migrações sucessivas foram se deslocando para o centro da Ásia.

Existem lendas que apontam que os povos turanianos surgiram  no mítico Continente Hiperbóreo. 

A Hiperbórea, em seu sentido amplo, representava uma esfera desconhecida para além do Norte (daí a palavra grega "hiper-boreas", literalmente o que está "além do bóreas", o vento norte) o mundo do barbarismo e morada dos seres infernais.  

A Religião Pré-Histórica Turaniana

Analisando o passado ante-iraniano e a mitologia finlandesa podemos  reconhecer a existência de uma família independente de religiões xamânicas que devem ser chamadas de turanianas, religiões que não tinham outra crença que a Magia e procedentes de um antigo culto panteísta da natureza de fundo demonológico. 

Escreveu Maspero na sua historia antiga dos povos do oriente: 

"O culto turaniano é com efeito uma verdadeira Magia em que os hinos a divindade tomavam mais ou menos a disposição de encantamentos e em que o sacerdote é menos sacerdote do que feiticeiro”.  


As áreas de difusão geográfica da religião  turaniana são vastas e incluem a população mongólica assim como as práticas xamanísticas dos chineses, japoneses e outros povos do Extremo Oriente. A  religião mágica dos turanianos também influenciou os religiões do chamado Crescente Fértil, onde surgiram as primeiras civilizações (akádio-sumérios, babilônios, hititas, assírios, egípcios etc). A religião dos sacerdotes-magos do Egito antigo foi influenciada principalmente através do intercâmbio comercial com os povos mesopotâmios.

Mais de uma autoridade aceita que pode muito bem haver uma continuidade de tradição transmitida entre os povos mongóis. Os mongóis (povo turaniano) deixaram traços de sua raça, e cultura, nos esquimós do Ártico, que vivem em regiões da Sibéria, Alasca e Groenlândia. Existe também conexões entre o Xamanismo dos mongóis e dos Índios da Ámerica do Norte que apesar de apresentarem formas muito diferentes das assumidas na Ásia mantém traços em comum com a corrente ancestral turaniana. Por outro lado, e conforme demonstram alguns historiadores, os escandinavos pré-históricos herdaram das tribos nômades do Norte uma considerável tradição mágica.

O Vôo Astral do Xamã em torno da Árvore do Mundo 

"A evolução do homem é a evolução de sua consciência e a consciência não pode evoluir mecanicamente. A evolução do homem é a evolução de sua vontade e a vontade não pode evoluir involuntariamente. A evolução é a evolução de seu poder fazer e o poder fazer não pode ser o resultado do que acontece".   Gurdjieff


O xamanismo tem sua origem na pré-história, quando nossos ancestrais buscavam meios de superar todas as dificuldades que a natureza impõe aqueles que buscam superar as limitações de seu meio ambiente. 

Talvez a tradição xamânica mais antiga possa ter origem turaniana em algum lugar da Ásia Central. Se isso for verdade o xamanismo tal como o conhecemos são restos remanescentes de uma tradição religiosa outrora poderosa que durante muitas eras dominou a cultura humana em todo o globo. Existem evidências arqueológicas e antropológicas que ajudam a corroborar a tese de que desconhecidas raças humanas desenvolveram civilizações pré-históricas antes de 9.600 a.C, período que os arqueólogos chamam de "Paleolítico Superior" o que nos remete de volta a última Idade do Gelo. 

Pode ser que a civilização turaniana tenha evoluído a partir de uma espécie do tipo Cro-Magnom ( população primitiva de Homo sapiens) que teria habitado a Ásia Central por milênios incontáveis e lá se desenvolvido ao longo das Eras Glaciais. Nessa região, naquele tempo benigna, fértil e de clima hospitaleiro, estando livre do lençol de gelo que cobria intermitentemente grande parte do Hemisfério Norte, floresceu uma cultura humana superior e nasceu uma Religião de Mistérios que atingiu níveis avançados de interpretação metafísica ainda em tempos pré-históricos.  

Restos dessa sabedoria foram preservados entre xamãs uralo-altaico que vagavam entre a Mongólia e a Rússia. Eles mantinham uma tradição imemorial centrada na Árvore do Mundo ou coluna de luz que sinalizaria o eixo místico da Terra e o caminho da alma terrestre em direção às estrelas. Essa Árvore do Mundo ou Pilar do Mundo (Axis Mundi) mantêm a conexão entre o céu e o inferno, o alto e o baixo e entre todas as diferentes dimensões.  Ao entrar em contato com a coluna central do mundo o xamã pode viajar a qualquer lugar da Terra ou para outras dimensões, ou ainda além do Sistema Solar.  A “árvore” funcionaria então como um Portal por vários mundos celestiais, uma espinha que une todos os Reinos do menor para o maior com o mundo humano no centro. Ela também pode ser um Portal para que entidades de outros sistemas do espaço possam entrar na Esfera da Terra, pela mesma rota, trazendo consigo suas próprias influências espirituais. 

O simbolismo da Árvore do Mundo como uma coluna ou pilar que liga a parte superior e os mundos inferiores é encontrado em diferentes culturas o que sugere os fundamentos de uma Tradição Primordial que uma vez serviu de base para todas as religiões em um passado remoto. Existe por exemplo Yggdrasil, a árvore gigantesca da mitologia nórdica, que é o eixo da terra e cujo tronco se dividiam os nove mundos. Também na Índia a Montanha Meru e a Montanha Kailash no Tibet são consideradas as Axis Mundi, o ponto mais próximo onde a Terra e o Céu se unem e uma comunicação direta e limpa toma lugar.  Existem vários outros exemplos onde diferentes culturas representam a  axis mundi na forma de uma montanha, uma árvore, uma coluna de fogo, escadaria, uma torre etc. 


Uma Tradição Iniciática Antediluviana ?

É importante lembrar que alguns estudiosos das civilizações proto-históricas acreditam que o mais vetusto dos ramos turanianos surgiu na China. Entretanto os mongóis, chineses e outros povos antigos da Ásia são, ao que parece,  descendentes dos turanianos da Ásia Central. Essa questão da sobrevivência de linhagens de espécies humanas diferentes da nossa, Homo sapiens, sempre existiu. Parece que a maioria simplesmente foi extinta enquanto outras perduraram por períodos maiores do que a ciência suspeitava e deixaram um legado no DNA de nossa espécie. Existem evidências de crânios em formato moderno muito antes do surgimento do Homo sapiens do qual descendemos. Evidências tão antigas e distantes no tempo que chegam a datar de 100.000 a.C. 

Outra descoberta recente comprova a existência de restos uma nova espécie de homem pré-histórico, até agora desconhecida, que viveu no Sudoeste da China até o final da Era do Gelo. Esse estranho grupo de pessoas poderiam ser tipos híbridos surgidos a partir do cruzamento entre Neandertais com Homo sapiens ou mesmo representantes "puros" dos asiáticos antes da migração moderna dos Homo sapiens vindo da África para a Ásia. Também poderiam descender das tribos de humanos modernos desconhecidos até agora.


Uma herança Atlante?

Existe outra teoria que considera os turanianos como a quarta sub-raça atlante, uma raça "amarela" e não "vermelha" como suas predecessoras. Isso sugere que as tribos nômades da Turânia são da descendência de atlantes e existem aqueles que os ligam com os akades da Ásia Ocidental, desalojados pelos semitas das terras da Mesopotâmia. Algumas lendas afirmam que após o afundamento da Atlântida ocorreu um deslocamento civilizatório para o continente Hiperbóreo, onde atualmente é o Pólo Norte. É interessante notar que para alguns estudiosos de civilizações desaparecidas a Atlântida data de pelo menos de 100.000 a.C, então constituindo não uma ilha e sim um imenso continente que se estendia desde a Groelândia até o Norte do Brasil.  


Posteriormente, o continente Hiperbóreo começou a sofrer um processo intenso de resfriamento, que tornou toda a região hostil à vida humana, obrigando os atlantes a emigrarem em massa para suas colônias turanianas na Ásia Central. 

Houve então o acasalamento dos sobreviventes atlantes com as tribos turanianas  de raça amarela que habitavam essa região. Com o passar dos séculos os bárbaros atlantes-turanianos acabaram se fixando na China, no Japão e Coreia. Segundo Blavastkhy o chinês do interior, atualmente, seria o tipo que mais se aproxima do deles.

Outras tribos turanianas desceram pela Ásia e transpuseram uma espécie de ponte móvel de gelo, no estreito de Bering, que ligava a Ásia ao atual Alasca. Daí, sempre fugindo do frio e em busca de melhores terras, se estenderam por boa parte da América do Norte e do Sul.

O Paraíso Hiperbórico e a Inversão Geomagnética

Alguns ocultistas postulam que Hiperbórea talvez fosse o Jardim do Éden original, o ponto onde o plano terrestre e o plano celeste se encontrariam. 


O ocultismo teosófico ensina que a Hiperbórea foi habitada pelos últimos remanescentes de uma raça não-humana que precedeu a nossa e que se convencionou a chamar "a raça das sombras" (Pritis Lunares da Doutrina Secreta de Helena Petrona Blavatsky, HPB). Por ser uma raça de Seres Etéreos não deixou marcas e nem vestígios no Plano Físico.

Já para os gregos antigos os Hiperbóreos eram um povo que teria florescido na parte mais setentrional (norte) da Terra. Isso aconteceu a milhares de anos, em um tempo quando essa região era adequada para a habitação humana, e os pólos norte e sul se localizavam em outra região do planeta.

Hoje em dia "Religiões Hiperbóreas" é um termo relativo que abraça um conjunto de práticas místicas que não tem origem em religiões com raízes nas Mitologias Arianas (que incluem o hinduísmo, o budismo e a extinta religião greco-romana) e nem nas religiões derivadas dos Monoteísmos Semíticos (que compreendem o judaísmo, o cristianismo e o islamismo).

Muitas sociedades ocultistas modernas adotam o ponto de vista que  as tradições derivadas dos Xamanismos Hiperbóreos remontam a mais antiga gnosis (conhecimento) transmitidos pelos seres luminosos (deuses, elohim) a uma original raça troncal dos seres humanos há cerca de 5O mil anos e cuja civilização perdurou até a "inversão dos pólos" que teria ocorrido no fim da última Idade do Gelo, por volta de 12 mil a.C.

Foi nessa época que ocorreu o último cataclisma magnético que inclinou o Eixo da Terra e teria levado ao afundamento de Atlântida, no evento conhecido como "o Dilúvio da Bíblia". 

A Magia Turaniana


Os estudos dos linguistas e etnógrafos demonstram claramente que a magia constituía o fundo dos mistérios iniciáticos praticados pelas sociedades secretas da Ásia primitiva.

A canalização de informações dos Registros Akáshicos aliadas a descoberta arqueológicas indicam que religiões mágico-turanianas baseavam-se na invocação dos espíritos da natureza (devas) e na crença da imortalidade das almas. Seus rituais incluiam fenômenos mediúnicos familiares aos espíritas do ocidente tais como incorporação e exorcismos. Também os ritos de evocação e amarração de djins ou gênios (sejam benéficos ou maléficos) semelhantes a Magia Judaica das "Clavículas de Salomão" podem ser reconhecidas. Isso provavelmente decorre do fato que a magia dos judeus (um povo semita) é uma herança da cultura babilônica entre outros povos Mesopotâmicos. Uma parte bastante grande dessa herança mágica parece vir dos mongóis turanianos e akádios que precederam os assírios naquela região.


Provavelmente os adeptos turanianos  adotassem processos comuns a todo xamanismo tais como o teriantropismo (habilidade de projetar a consciência em formas animais) para exploração das dimensões astrais e contato com entidades não-humanas. Eles, sem dúvida, tinham a capacidade de projetar sombras de seu duplo astral e podiam materializá-los com o poder da vontade. Aliás, esse é um processo relacionado a Velha Magia pois os primeiros feiticeiros foram aqueles que conseguiram evocar seus atavismos pré-civilizados, ou lembranças selvagens, e vivificá-los com o uso de seu poder místico. 

Para entrar em comunicação com o mundo espiritual o xamã deve primeiro encontrar-se com os espíritos no astral e assimilar deles sua natureza. Enriquecido, então, por eles, com abundante provisão de essência espiritual ele oferece aos espíritos parte de sua natureza física, seu magnetismo vital animal, para colocá-los desta maneira em condições de poderem se manifestar, algumas vezes de forma semi-objetiva, da qual carecem. Esse processo de mudança temporal de naturezas é o que chamamos de Teurgia.

Os Mistérios de Shamballa


É verdade que na Ásia também surgiram diversos cultos místicos ligados a lenda de Shamballa, a cidade invisível das areias de Gobi, governada pelo Rei do Mundo, guardada pelos terríveis gênios djins (criadores de miragens). Dizem os teósofos que Shamballa era a "morada dos deuses" (ou dos mestres ascensos) e foi habitada pelos últimos remanescentes de uma raça que precedeu a nossa. Essa cidade teria sido o farol e o coração da Fraternidade Branca na Terra e se tornou a capital de um imenso império que compreendia o conjunto da Ásia Oriental e Central.


Shamballa, a Cidade dos Filhos de Deus, teria alcançado seu apogeu no  final do Pleistoceno (cerca de 45.000 anos atrás).

segunda-feira, 7 de março de 2016

A Fraternidade da Luz Hermética

A Ordem do Lotus Negro (O.L.N) é também conhecida como Fraternidade Hermética da Luz ou Fraternitas Lucis Hermeticae (F.L.H) da qual recebemos a transmissão de nossa linhagem (no espírito, se não uma linhagem direta).

A Fraternidade da Luz Hermética foi criada pelo afro-americano Pascal B. Randolph (1875-1875). Randolph foi um médico americano, ocultista, espiritualista, médium de transe, e escritor. Ele ficou conhecido como a primeira pessoa a revelar a doutrina sexual dos rosacruzes na América do Norte.

Tendo viajado bastante Randolph estava ligado, tanto filosófico como magicamente, às correntes iniciáticas orientais, particularmente o tantrismo hindu-budista e as seitas  do esoterismo islâmico (sufis) existentes no Oriente Médio.

O sistema iniciático de bases tibetanas da F.L.H foi incorporado ao sistema maçônico da Ordo Templi Orientis (O.T.O). Poucos sabem mas a Fraternidade da Luz Hermética foi o sistema original de três graus da O.T.O pré-Crowleyana.

O autor do presente artigo que se oculta, há anos, sob o nome Dharmagupta afirma que apesar de não utilizar a sigla O.T.O é detentor de uma linhagem autorizada de um dos ramos da ordem. 

Entretanto, devido a fragmentação do sistema O.T.O no mundo inteiro houve inevitável e gradativamente uma perda dos contatos  com a fonte de seus mistérios originais. Era necessário uma nova fórmula mágica que  contemplasse os ritos e práticas necessários para restabelecer a conexão espiritual perdida. Foi assim que nasceu a Ordem do Lótus Negro (O.L.N).

Nós da O.L.N temos a convicção que Randolph foi emissário de uma antiga tradição oculta hoje praticamente desaparecida. Essa corrente astral ou tradição oculta é denominada shambálica-turaniana a qual a Ordem do Lótus Negro trabalha em conexão espiritual (samaya em sânscrito). Foi essa tradição primordial que está na base da antiga religião chinesa, em seguida as suas manifestações complementares, como o Taoísmo e, posteriormente, o Confucionismo; e que, ademais pertencem às antigas tradições mongóis, o Shintoísmo japonés e o Bon Tibetano. 


Assim a tradição magística da O.L.N representa o renascimento daquilo que se convencionou chamar de Xamanismo Hiperbóreo, testemunha tardia da Tradição Primordial e que uma vez, a milhares de anos, foi praticado na  Grande Turânia, na região central da Ásia. É através dessa corrente astral que recebemos o influxo vibratório de nossa raiz espiritual.

A Fórmula dos Espíritos Planetários

A Fórmula dos Espíritos Planetários

Nós operamos de forma teúrgica (Alta Magia), o que significa colocar-nos em condições de sintonizar com os Seres de Alta Hierarquia Espiritual, para depois exercer domínio e dirigir as Hierarquias Inferiores em proveito de nossos objetivos. 


A ordem trabalha com a fórmula dos Espíritos Planetários ou Dhyan-Choans.  São estes os Elohim (deus/deusa) da Bíblia ou Divindades secundárias que surgem, ao impulso da manifestação, como experiências passadas ou de outros "Dias de Brahma". 


Os Espíritos Planetários ou Dhyan Choans foram os primeiros Arquitetos do Universo, dos sistemas planetários, do planeta, dos povos, das religiões etc. Eles constituem, coletivamente, o MENTAL DIVINO a IDEAÇÃO CÓSMICA  que vai modelar um novo Universo segundo as experiências anteriores.  São os Espíritos Planetários de todas as nações que acabaram por se tornar "Deuses" para os homens ao se revestirem da Matéria Astral Bruta e se manifestarem na onda de vida humana.  A tradição hindu os chamam de "Prajapatis", os construtores da Obra Universal, e afirma que Eles deixaram para o Homem, como patrimônio, todos conhecimentos que possuíam.


Espíritos Planetários são entidades de alta hierarquia espiritual que – pelo menos teoricamente – permanecem em contato com o mundo dos arquétipos (atiziluth) e que sintetizam características astrológicas. São também denominados Dhyan Choans (do  sânscrito dhyani, contemplação; e do tibetano chohan, senhor) e incluem as mais altas ordens de  consciências angelicais reconhecidas como Arquitetos do Universo, descendo até seres de semi-consciência que seguem a ideação transmitida por Eles pelo Logos Cósmico.  Atuando como Espíritos Construtores os Dhyan Choans obedecem ao Plano delineado pelo Espírito Cósmico para a criação dos mundos e dos planos da natureza tanto agora como no tempo de outras evoluções.  Afirma-se que cada Dhyan Choan emite Sua própria Voz, Mantra ou Som. Fundamentalmente essa Voz é uma ordem imperativa, um Comando Supremo (Vibração) dirigido a Hierarquia Angélica de seu respectivo Plano e que contêm os Arquétipos Logoidais idealizados pelo Deus Uno relativos àquele plano ou parte do Universo.

Shamballa

A O.L.N também recebe o nome de "Ordem dos Templários de Shamballa" pois seus iniciados buscam entrar em sintonia com uma Dimensão de Energia que existe fora do tempo e espaço chamado Shamballa.  

Shamballa é a primeira manifestação a Fraternidade Branca na Terra e morada dos "Reis Divinos". Os Mestres de Shambala são seres espiritualmente avançados que formam a fraternidade hierárquica de Adeptos Imortais que circunda o Meru e é aí mantida por uma influência infinitamente sábia e santa que 
trabalha pela evolução da Terra e de sua humanidade. 

Lendas trans-himalaicas nos dão conta que Shamballa está situada no plano etérico superior, ancorada acima do deserto de Gobi.  Afirma-se que Shamballa foi transladada à cerca de 12.000 anos para o coração da Àsia Central mas sua origem é o continente perdido de Mu ou Lemúria. Shamballa era a "Terra dos Deuses" ou  Elohim corpóreos. Foram estes "Deuses" que ensinaram a mais antiga gnosis aos discípulos humanos, ainda nos tempos pré-históricos.

Para nós da Ordem do Lótus Negro o reino mítico de Shamballa simboliza a consciência coletiva dos mestres superiores ascensos sendo também um sinônimo de "Caminho do Guerreiro" e está relacionada com a tradição marcial do samurai japonês, dos povos ameríndios, dos astecas e também com os ideais dos cavaleiros templários e a busca do Santo Grall, uma referência à esmeralda na testa de Lúcifer que representava a visão iluminada ou seu Terceiro Olho.

Reza uma tradição oculta que a energia que é transmitida da estrela Sírius penetra em nosso sistema planetário através do Sol que a retransmite para a Hierarquia de Luz de Shamballa.