Curso Intensivo
Produção e consagração da
Espada e do Bastão Mágico
(seus usos ritualísticos e
na terapia espiritual)
“A Magia é a produção de um efeito desejado,
interior ou exterior ao mago, através da utilização deliberada de poderes e
faculdades que pertencem a psiquê. Este efeito pode também ser obtido pela ação
de entidades ou energias independentes da psique do mago, porém esse processo
deve permanecer em sua totalidade submetido à conduta do mesmo e depender de
sua própria vontade. Esta condição é indispensável. Os efeitos provenientes de
fenômenos milagrosos ou que nascem espontaneamente do psiquismo (causados por
um estado de mediunidade ou ainda derivados de um caso de possessão), não podem
ser qualificados de mágicos.” (Ordo
Aurum Solis)
Um aspecto
importante em todos os sistemas de Magia Cerimonial Ocidental é o absoluto controle
do magista sobre as forças invocadas ou evocadas durante o ritual. Sabe-se que
foi aberto um portal e, portanto, muitas energias e entidades podem transpor o
mesmo. Esse é um ponto importantíssimo na Magia Cerimonial ou Alta Magia, e a
falha dessa precaução pode levar aos efeitos colaterais e danos que tanto são
alertados pelos ocultistas.
Além do Pentagrama
de Salomão existem três outros instrumentos ritualísticos que se destacam na
literatura ocultista por sua importância nos ritos de Magia Cerimonial (Alta
Magia). São eles:
- A
Baqueta mágica;
- A
Espada mágica;
- O
Punhal mágico;
Nesse curso nos abordaremos
especificamente o Punhal e o Bastão ou baqueta de poder. O Punhal também chamado de Athame -
não deve ser confundido absolutamente com a Espada Ritualística, e
como seu manuseio demanda maiores detalhes ela (a espada do mago) será estudada
em um curso separado.
A Espada deve ser considerada um objeto de defesa durante as Cerimônias de Magia Evocativa e é posta sob o domínio de Marte. Por exata razão, trata-se de um instrumento que – ao menos no início – não é estritamente necessária para o estudante principiante, porém é usada com extrema prudência e só nas operações mais complexas. Já o Punhal Mágico é uma arma ou instrumento que pode ser um substituto à altura da espada em uma vasta gama de operações rituais. Assim como a espada o punhal é também uma ferramenta de banimento e eliminação de energias negativas. Sendo utilizado também como uma ferramenta de ameaça para seres do astral inferior muitas vezes o Punhal assume um caráter exorcista e corresponde ao Elemento Fogo e ao Arcanjo Mikhael (Miguel), o Espírito do Sol.
A Espada deve ser considerada um objeto de defesa durante as Cerimônias de Magia Evocativa e é posta sob o domínio de Marte. Por exata razão, trata-se de um instrumento que – ao menos no início – não é estritamente necessária para o estudante principiante, porém é usada com extrema prudência e só nas operações mais complexas. Já o Punhal Mágico é uma arma ou instrumento que pode ser um substituto à altura da espada em uma vasta gama de operações rituais. Assim como a espada o punhal é também uma ferramenta de banimento e eliminação de energias negativas. Sendo utilizado também como uma ferramenta de ameaça para seres do astral inferior muitas vezes o Punhal assume um caráter exorcista e corresponde ao Elemento Fogo e ao Arcanjo Mikhael (Miguel), o Espírito do Sol.
De forma similar a Espada o Punhal Mágico (ou Athame) tem a função de
defesa e comando tornando-se objeto de catalisação das forças astrais que estão
atuando no momento do ritual. Muitas energias podem surgir oriundas de um
portal que foi aberto, e estas podem, a partir dos fluidos vitais emprestados
dos elementos de materialização; formar conglomerados de energia (orbs) capazes de servir de veículos para certos tipos de entidades astrais que as utilizam para atuar no plano físico. Assim, a ponta metálica da espada mágica dissolve esses coágulos astrais ou orbs, eliminando a capacidade de tais entidades manifestarem no plano físico. Muitas vezes esses orbs unidos a egrégora do ritual tornam-se acessíveis aos nossos olhos, mas em via de regra são captados apenas pelas máquinas fotográficas, podendo assumir formas distintas e até muito interessantes.
O Punhal, habilmente manejado por um Mago, é capaz de atingir
energeticamente parasitas do astral inferior tais como “miasmas” e as “larvas
astrais” e mesmo (em certos casos) os kiumbas que são espíritos trevosos ou
obsessores. Também auxilia nos casos de enfeitiçamento pelos “cortes” dos laços
fluídicos.
Por ter uma ponta metálica, e por ser um condutor de calor
e eletricidade, concentra luz e poder capaz de atingir o Plano Astral,
dissolvendo formações astrais inferiores ou antagônicas que sejam endereçadas
ao mago ou a alguém sobre qual esteja operando. Esse fenômeno pode confundir as
pessoas. Isso ocorre, pois muitos podem achar que um punhal mágico (como a espada)
pode ferir uma "entidade" puramente astral. Mas o que ocorre, é que
durante a operação mágica, essa entidade pode tomar emprestado os fluidos vitais
(algo parecido com a nossa “energia animal”) destinados a materialização, e
pode adquirir o poder de agir no plano físico. É a extração desse poder que o punhal (assim como a espada) causa ao
atingir os fluidos roubados por esta entidade.
Por sua vez o Bastão, ou Baqueta Mágica, é o instrumento que
dirige as forças astrais. Ele serve para projetar a Vontade do Mago e, de fato, atua como como manifestação da sua Kundalini ou "poder ígneo", a grande força magnética, o princípio universal de vida que existe latente no corpo energético, na base da coluna vertebral (chakra muladhara). É por meio do Bastão
de Poder que o magista condensa sua própria energia étero-astral durante o
ritual, e comanda as forças e entidades astrais.
A função do Bastão do Mago é de irradiar energia. Papus
a define:
"Esta baqueta não tem outro fim senão o de condensar
uma grande quantidade de fluido emanado do operador ou das substâncias
dispostas por ele para o fim em vista e de dirigir a projeção deste fluido
sobre um ponto determinado."
Se considerarmos os antigos tratados de Magia, a construção
desse instrumento apresenta notáveis dificuldades de ordem prática, só superáveis
dispondo-se de muita boa vontade e tempo.